Sem Garcia e Coppolla, CNN exorciza a sombra de Bolsonaro
Quando a demissão ocorre de maneira ilegal, o trabalhador pode entrar na Justiça e pedir a reintegração ao emprego. Isso inclusive aconteceu na última quinta-feira (04) com Izabella, que comemora: "Agora, as dores invisíveis e doenças ocupacionais serão vistas por outros ângulos".
Sendo assim, mesmo depois de ela achar que já estava bem e
"curada", os sintomas voltaram. Marcelo
Magno
Natural de Teresina, Marcelo Magno está há 19 anos na Rede Clube,
onde é apresentador e editor-executivo do Piauí TV 1ª Edição
desde 2007. O jornalista também é apresentador e editor-chefe do
Jornal da Clube, na Rádio Clube FM. Luana
Borba
Apresentadora do Jornal do Amazonas 1ª Edição desde 2017, Luana
Borba nasceu em Recife e já atuou na TV Verde Mares apresentando
o Bom Dia Ceará. De volta a Manaus, apresentou o Bom Dia Amazônia
no período de 2013 a 2017 e depois seguiu para o JAM1. Ao sair de
licença médica por dois meses, ela foi afastada pelo INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social) e, quando retornou o
trabalho, foi demitida. Ao questionar a decisão e se podia ser
realocada em outra área, como a de reportagem, ela ouviu que não
e que não servia mais para aquilo. "Foi o momento mais violento
da minha vida.
TNT deixa de transmitir o Campeonato Brasileiro a partir de 2022
Foi assim que a apresentadora teve um "apagão", um dos sintomas
mais evidentes do burnout, durante o jornal "Em Ponto", da
GloboNews, em agosto de 2018. "A minha sensação era de profundo
vazio. A minha vontade era de sair correndo, vomitar e pedir
socorro. Você se sente absolutamente sozinho", conta. Após o
episódio, ela precisou ser afastada por 15 dias e depois por mais
dois meses para tratar o problema. Mas o pior aconteceu: ao
voltar para o trabalho, ela foi demitida e ouviu que não estava
mais apta a apresentar. Agora, na última quinta-feira (04), a
Justiça determinou sua reintegração na Rede Globo. Foi de
repórter de rua a apresentadora do boletim meteorológico, depois
entrou para o rodízio do Jornal Hoje, em seguida foi
escalada para o time de substitutos do Jornal Nacional
e, neste momento, cobre férias no Fantástico. Uma
ascensão impressionante que ganha novo capítulo:
Maju será a única âncora do Jornal Hoje
a partir de setembro. Matheus Ribeiro
Apresentador do Jornal Anhanguera 2ª Edição há mais de três anos,
Matheus Ribeiro é goiano, de Piracanjuba. O jornalista trabalha
na TV Anhanguera desde 2014.
Como a apresentadora estava no período pós licença médica, sua
demissão foi caracterizada como ilegal. Quando o afastamento por
acidente ou doença do trabalho passa de 15 dias --e a previdência
social é envolvida -- ao retornar ao local de trabalho o
funcionário não pode ser demitido por um período de, no mínimo,
um ano. Giovanni Spinucci
Apresentador e
editor do JMTV 2ª Edição desde 2014, Giovanni Spinucci nasceu em
Jundiaí, São Paulo, e aos 16 anos se mudou para São Luís. Em
2012, iniciou sua trajetória como repórter na TV Mirante,
afiliada da Rede Globo no Maranhão. No início do ano, Izabella
aceitou trabalhar para o governo, na equipe de comunicação do
Ministério de Ciência e Tecnologia. A princípio, o cargo era para
fazer vídeos sobre projetos científicos. No entanto, ela começou
a acumular uma carga horária muito grande e executar tarefas que
ela considera equivalentes ao trabalho de duas ou três pessoas.
Ela teve seis episódios de burnout durante sua permanência no ministério e, no último e mais grave, foi parar no hospital. "Meu corpo estava gelado, mas minha cabeça explodindo e quente. Tinha enjoos, taquicardia, mão gelada, boca seca e transpirava muito". Foi ali que a apresentadora percebeu que ainda não era o momento de voltar, precisava de mais uma pausa e pediu exoneração. Coube a Sabina Simonato, jornalista que está apresentando as informações do tempo durante as férias de Jacqueline Brazil, mostrou os gols da rodada e passou as notícias do esporte. Quando a pessoa apresenta uma melhora, o recomendado é que ela não volte para a mesma função ou horário que ela exercia anteriormente. Isso potencializa respostas no quadro de saúde e promove perspectiva de melhora em relação aos sintomas. O burnout pode, sim, reaparecer, dependendo das condições de trabalho na qual a pessoa está inserida. Ela pode até estar melhor, mas ter um episódio com os sintomas novamente. Por isso é importante avaliar se é possível voltar a fazer determinada função ou trabalho. E não tentar repetir a mesma rotina que o deixou doente.
A síndrome de burnout não é uma doença, e sim, um fenômeno
ocupacional que tem como base três sintomas principais: exaustão
e diminuição de energia, distanciamento de atribuição do trabalho
e queda na eficácia profissional. Normalmente, a pessoa começa a
levar o pessimismo da rotina profissional para a vida pessoal,
deixando o lazer de lado e se comportando de maneira agressiva.
Com fã-clube fervoroso, Sandra Annenberg impôs
de tal maneira sua personalidade afável que parecia
insubstituível. Além do desafio jornalístico, Maria
Júlia terá que enfrentar o luto que a saída da atual
titular do Jornal Hoje vai produzir no público
Mariana Gross
Em 1998, Mariana Gross começou
como estagiária no Sistema Globo de Rádio. Em 2001, foi
contratada como repórter das rádios CBN e Rádio Globo. Em outubro
do mesmo ano entrou para a TV Globo, também como repórter. Fez
reportagens para todos os jornais da casa, incluindo o JN. Em
2013, estreou como apresentadora titular do RJ1. Já são quase
seis anos na bancada. A jornalista também já passou pelo Bom Dia
Brasil.
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Aline Ferreira
Apresentadora do Jornal do Amapá 1ª Edição, Aline Ferreira nasceu
em Macapá e começou a trabalhar em TV no ano de 2005. Em 2012,
ingressou na Rede Amazônica como repórter, e há cinco anos
apresenta o JAP1. Demorou quase quatro anos para a jornalista
perceber que seu corpo precisava de ajuda. Os primeiros sintomas
físicos apareceram em 2014, como inchaço nas pernas, desconforto
abdominal, manchas na pele e aumento de varizes. Mais adiante
outros sintomas foram aparecendo e ela passou bastante tempo
tratando cada manifestação separadamente, achando que eram
doenças isoladas. Filipe Toledo
Apresentador
e chefe de redação do AL2, Filipe Toledo trabalha há 15 anos na
TV Gazeta. O jornalista começou sua trajetória como apresentador
há 14 anos no Gazeta Rural, e desde então soma passagens por
todos os produtos da emissora, além de já ter desempenhado as
funções de chefe de reportagem, editor, produtor e repórter.
Desejo todo sucesso pra essa nova galera que chega", diz Otaviano
no comunicado. Cristina Ranzolin
Cristina Ranzolin está à frente do Jornal do Almoço há 23 anos.
Natural de Porto Alegre, começou a carreira como repórter
esportiva na RBS TV, em 1988. Entre 1993 e 1996 apresentou o
Jornal da Globo, por um curto período, e depois ancorou por três
anos e meio o Jornal Hoje, ao lado de William Bonner. Na mesma
época, chegou a apresentar o RJ1, RJ2 e o Fantástico. Depois
dessas medidas, procurar ajuda de profissionais de saúde é
primordial. O tratamento pode ser feito ou não com remédios
receitados por um psiquiatra e, em paralelo, sessões de
psicoterapia para encarar a relação trabalho --a profissão deve
ser um dos aspectos da sua vida, você não deve viver em função
dele ou acreditar que ele diz quem você é.
Fontes: Camila Magalhães Silveira, psiquiatra, pesquisadora do Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica do IPq HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e médica do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês; Ricardo Monezi, psicobiólogo e professor de medicina do comportamento da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo); Marcos Neves Fava, professor do curso de pós-graduação de direito trabalhista da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e juiz do trabalho.
Natural de Porto Velho, começou a carreira como repórter na Rede Amazônica, em 2010, e por sete anos apresentou o JRO1. Hoje, além de exercer as funções de chefe de redação, atua na coordenação do G1. O apresentador nasceu em São Paulo, no dia 22 de setembro de 1980. Ele tinha 16 anos quando foi repórter do campeonato amador de futebol Desafio ao Galo, na RecordTV. Thiago Oliveira teve o problema assim que chegou na Globo, por volta da 1h da manhã. Ele sentia uma dor no peito forte. Ao ser atendido ainda na emissora, foi detectado que sua pressão estava em 17/10, sendo liberado das funções pela emissora. De fato, alterações no ciclo circadiano são um dos fatores que mais pesam na hora de desenvolver a síndrome de burnout. Como não há uma fórmula mágica e muitas vezes a pessoa não pode parar de trabalhar, ela acaba ficando nesse ritmo por diversos anos sem perceber que está agredindo o corpo. Especialistas ressaltam que em profissões que exigem turnos na madrugada, a permanência no emprego deve ser por um curto período ou o funcionário deve intercalar esse ciclo com dias de trabalho em horários "normais", ou seja, em que trabalha de dia e dorme à noite. "Chegou a hora de encarar um novo desafio e isso me deixa muito feliz e motivado.
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Ellen Ferreira
Apresentadora do Jornal de Roraima 1ª Edição, Ellen Ferreira é natural de Belém, no Pará, e há 25 anos mora no estado de Roraima. A jornalista trabalhou na Rede Amazônica em 2011, passou alguns anos em outros projetos e, em 2018, retornou para a emissora.
Em meados de 2017, Izabella começou a sentir os sintomas do
burnout mais fortes e tentou procurar ajuda com sua chefia
pedindo para sair da madrugada. Também foi atrás do RH, mas ainda
assim não foi ouvida. Todos alegaram que não havia como mudá-la
de horário. Antes de ser afastada pelos médicos, segundo ela,
ninguém a procurou ou acolheu, nem quis saber em que estágio
estava a síndrome. Mas não confunda burnout com um estresse
"normal" de trabalho. Neste último, o problema diminui quando a
pessoa sai do ambiente estressor. Ao deixar o local de trabalho,
ela fica mais leve e ainda não chegou ao esgotamento
profissional. No meio disso tudo, ela precisou lidar com o novo,
com o julgamento das pessoas e como ela mesma diz, com as "dores
invisíveis". Ela conta que no ápice do estresse chegou a ter
diversos pensamentos negativos e até suicidas. Segundo Izabella,
não havia respiro, ela sempre recebia mais trabalho porque era
boa no que fazia e 'dava conta'. "Eu chamo isso de armadilha da
competência. Você começa abrir mão de alguma coisa da sua vida
para encaixar essas novas funções --seja alimentação, lazer,
tempo com a família, horas de sono -- e quando vê, já é tarde",
desabafa. Ana Lídia Daíbes
Desde 2018, Ana Lídia Daíbes apresenta o Jornal de Rondônia 2ª
Edição.
Apresentadora do RN2 há três anos, a jornalista entrou para a equipe da Inter TV Cabugi, afiliada da Globo em Natal, em 2006. Desde então, atua como apresentadora, editora, e repórter de rede. Lidia Pace nasceu em Natal.
Source: https://www.uol.com.br