SciELO - Brasil - Uma Revisão dos Processos de Interação Oceano-Atmosfera em Regiões de Intenso Gradiente Termal do Oceano Atlântico Sul Baseada em Dados Observacionais Uma Revisão dos Processos de Interação Oceano-Atmosfera em Regiões de Intenso Gradiente Termal do Oceano Atlântico Sul Baseada em Dados Observacionais

Elevadores parados, inundações e ruído insuportável: como arranha-céu virou pesadelo dos super-ricos em Nova York

Embora muito pouco se tenha feito no hemisfério sul, estudos sobre a variabilidade e predição climática do Oceano Atlântico são o foco do programa CLIVAR (Climate Variability and Predicability). Embora focado para estudar o Oceano Atlântico como um todo (obviamente incluindo-se as regiões do Ártico, Atlântico Norte, Atlântico Equatorial e Atlântico Sul), resultados recentes do programa focam quase que totalmente no hemisfério norte. O extenso trabalho de Hurrell et al. (2006)HURRELL, J.W.; VISBECK, M.; BUSALACCHI, A.; CLARKE, R. A.; DELWORTH, T. L. et al. Atlantic climate variability and predicability: A CLIVAR perspective. Journal of Climate, v. 19, p. 5100-5121, 2006. sobre o programa discorre sobre três fenômenos até então entendidos como centrais no estudo do clima do Oceano Atlântico como um todo: A Oscilação do Atlântico Norte (North Atlantic Oscillation - NAO), a Variabilidade do Atlântico Tropical (Tropical Atlantic Variability - TAV) e a CRMA, já descrita aqui. Segundo Hurrell et al. (2006)HURRELL, J.W.; VISBECK, M.; BUSALACCHI, A.; CLARKE, R. A.; DELWORTH, T. L. et al. Atlantic climate variability and predicability: A CLIVAR perspective. Journal of Climate, v. 19, p. 5100-5121, 2006., a manifestação conjunta ou independente desses fenômenos no Oceano Atlântico (principalmente Norte) produz uma série de impactos consideráveis em escalas desde a sazonal até a interanual, com consequências importantes do ponto de vista social e ambiental nos continentes.

No es muy alta, mide sólo un metro sesenta. Tampoco es muy delgada, pero ella misma se cree más gorda de lo que es.
Долорес Миранда Васкес - студентка, учится в Мадриде. Ей 23 года, она учится в Политехническом университете. Проходит пятый курс на факультете архитектуры. Она очень милая и веселая девушка. Она не очень высокая, ее рост 1 м 70 см. Она также не худая, но ей кажется, что она толще, чем есть на самом деле.
Aunque no pesa más que cincuenta y dos kilos, quiere adelgazar. En realidad, tiene buen tipo y una cara bonita.
Хотя она весит не более 52 кг, она хочет похудеть. На самом деле она хорошо сложена и у нее красивое лицо.
Es morena, tiene el pelo castaño largo y liso, y grandes ojos negros. Su nariz es algo respingada, pero muy graciosa.
Она смуглая, у нее длинные прямые коричневые волосы, большие черные глаза.

Scientific Committee on Antarctic Research (SCAR), Victoire Press, Cambridge, 2009. , discorrendo sobre o papel do ambiente antártico no sistema climático global, aponta para o fato de que, apesar da dinâmica dos processos de interação oceano-atmosfera ser bem conhecida, a complexidade do sistema global de transporte de calor e a sua relação com o gelo marinho e continental torna a predição das mudanças globais uma tarefa muito árdua. O autor lembra também que há diferenças muito grandes na circulação atmosférica e oceânica entre o hemisfério norte e o sul. Enquanto no norte a região polar é caracterizada por um oceano cercado por continentes, na Antártica ocorre o inverso. A forma quase circular do continente antártico localizada sobre o pólo sul e as características topográficas do oceano adjacente fazem com que as correntes marinhas e o fluxo atmosférico médio sejam na direção zonal.

Vale-se lembrar que os mecanismos forçantes da variabilidade espaço-temporal da TSM e de suas anomalias dependem, entre outras coisas, das características oceanográficas locais e que o Brasil, ao longo de sua costa desde a região tropical no norte-nordeste até as subtropicais ao sul do país, tem regimes oceanográficos muito distintos e muitas vezes pouco conhecidos. Soares et al. (2011)SOARES, H. C. ; PEZZI, L. P. ; GHERARDI, . ; PAES. E. T. Oceanic and atmospheric patterns during spawning periods prior to extreme catches of the Brazilian Sardine (Sardinella brasiliensis) in the Southwest Atlantic. Scientia Marina. v. 75, p. 665-677, 2011. , pela primeira vez sugerem que a estrutura espacial do habitat de desova da sardinha verdadeira é uma consequência de determinadas interações oceano-atmosfera, ao invés da ser exclusivamente dependente de processos puramente oceanográficos. Os autores argumentam que a produção da sardinha depende de processos físicos e termodinâmicos ligados aos processos de interação oceano-atmosfera, sendo mais complexos do que o sugerido por Bakun e Parish (1990)BAKUN, A.

As mudanças no regime climático são atribuídas, em grande parte, à absorção da radiação infravermelha acima dos níveis naturalmente esperados. Observações recentes têm mostrado um aumento na concentração dos principais GEE (CO2, CH4 e N2O) na atmosfera devido às atividades humanas (IPCC, 2013IPCC. Climate Change 2013: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (T. F. Stocker, D. Qin, . Plattner, M. Tignor, S. K. Allen, J. Boschung, A. Nauels, Y. Xia, V. Bex and P. M. Midgley (eds. )). Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, USA, 2013. ). As emissões antropogênicas de CO2 devem-se principalmente ao uso de combustível fóssil e mudanças no uso do solo, enquanto que as emissões de CH4 e N2O estão relacionadas à agricultura. Este aquecimento ligado às atividades humanas tem um papel determinante no clima do planeta Terra, alterando tanto a circulação atmosférica como a oceânica, a precipitação global e o nível médio do mar. O conhecimento sobre a distribuição latitudinal dos GEE é de grande importância nos estudos dos processos químicos e dinâmicos que controlam as concentrações destes gases na atmosfera. Existem grandes incertezas quanto ao balanço de CO2 no sistema oceano-atmosfera. Muito dessas incertezas provém de incertezas nas estimativas indiretas do fluxo de CO2.



Нос немного вздернут, но очень изящный.
Lola es una estudiante concienzuda y, aunque no es ninguna empollona, siempre saca mejores notas que la mayoría de sus compañeros. Le gusta mucho escuchar música y bailar, le gusta más aún salir con sus amigos, pero lo que más le gusta es montar a caballo. Tiene muy buen carácter: es abierta y sociable, se lleva bien con casi todo el mundo. Aunque, cuando alguien, excepcionalmente, le cae mal, puede ser muy antipática. Por lo general, se toma las cosas con calma, y cuando se enfada, se le pasa enseguida. Portanto, o SMAS e a ZCAS modulam o ciclo sazonal da precipitação sobre a América do Sul tropical em distintas estações seca e chuvosa em uma região compreendida entre o equador e 25 S (Silva, 2009SILVA, A. E. Variabilidade da Circulação e Umidade no Regime de Monção da America do Sul. Tese,Instituto Astronômico e Geofísico, Universidade de São Paulo, São Paulo,2009. ). Gan et al. (2004)GAN, M. A.

F. ; HALPERT, M. S. Precipitation patterns associated with the high index phase of the Southern Oscillation. Journal of Climate, v. 2, p. 268-284, 1989. ), Nobre e Shukla (1996)NOBRE, P. ; SHUKLA, J. Variations of sea surface temperature, wind stress and rainfall over the tropical Atlantic and South America. Journal of Climate, v. 10, n. 4, p. 2464-2479, 1996. , Uvo et al. (1998)UVO, . ; REPELLI C. A. ; ZEBIAK, S. E. ; KUSHINIR, Y. The relationships between tropical Pacifc and Atlantic SST and northeast Brazil monthly precipitation. Journal of Climate, v. 11, n. 4, p. 551-562, 1998. , Pezzi e Cavalcanti (2001)PEZZI, L. P. ; CAVALCANTI, . The relative importance of ENSO and tropical Atlantic sea surface temperature anomalies for seasonal precipitation over South America: A numerical study. Climate Dynamics, v. 17, p 205-212, 2001. , por exemplo, demonstram a marcada influência da TSM do Oceano Atlântico tropical no clima da região nordeste do Brasil.

No entanto, as estimativas dos saldos de transferência entre cada bacia oceânica e a atmosfera variam bastante, com grandes incertezas (LeQueré e Metzl, 2003LE QUÉRÉ, C. ; METZL, N. Natural processes regulating the oceanic uptake of CO2. In The Global Carbon Cycle: Integrating Humans, Climate, and the Natural World, (C. B. Field and M. R. Raupach, Eds. ) SCOPE 62, Island Press, Washington D. C. , p. 243-255, 2003. ). A redução destas incertezas representará um grande avanço para o estudo de cenários climáticos futuros, particularmente com respeito a projeções de acumulação de CO2 na atmosfera. Atualmente há uma carência de estudos que permitam uma maior compreensão dos fenômenos que relacionam o estado do oceano e da atmosfera e suas interações nas várias escalas de tempo e espaço. Para o caso do Brasil e especialmente para as regiões costeiras do sul e sudeste onde os efeitos das passagens de frentes atmosféricas são frequentes, o conhecimento acerca da real influência Oceano Atlântico Sul no tempo e clima é muito importante. Esse trabalho não visa esgotar o assunto sobre o papel do Oceano Atlântico sobre o clima e tempo do Brasil.

Não obstante, a TSM também pode provocar impactos significativos no escoamento atmosférico e, por conseguinte, modular os sistemas meteorológicos na escala do tempo. De um modo geral, a interação do oceano com a atmosfera em regiões de intensa atividade da mesoescala oceânica (frentes oceanográficas, meandros e turbilhões de escalas espaciais típicas de cerca de 100-500 km e escalas temporais de cerca de 2-3 meses) apresenta uma correlação positiva entre a temperatura da superfície do mar (TSM) e variáveis meteorológicas tais como a estabilidade da Camada Limite Atmosférica Marinha (CLAM), a intensidade do vento e os fluxos de calor, de momentum e de gases entre o oceano e a atmosfera. Isto sugere que o oceano força a atmosfera nas escalas espaciais e temporais relacionados à mesoescala oceânica.

, é razoável sugerir que um aumento da baroclinia atmosférica induzida pelo aumento do gradiente termal causado pelo contraste térmico entre o gelo e a água podem influenciar a atividade dos STs. Em latitudes médias, a alteração do transporte meridional de calor sensível na atmosfera, associado ao aumento na emissão dos gases de efeito estufa, e às variações da camada de ozônio previstas, sugere que a variação na distribuição dos STs poderá estar relacionada às mudanças nos padrões do gradiente meridional da TSM no Oceano Atlântico Sul. Essas mudanças poderão ser determinantes para o deslocamento e intensificação dos STs num cenário futuro. De maneira geral Takahashi et al. (2002)TAKAHASHI, T. ; SUTHERLAND, S. C. ; SWEENEY, C. ; POISSON, A. ; METZL, N. et al. Global sea-air CO2 flux based on climatological surface ocean pCO2, and seasonal biological and temperature effects. Deep-Sea Research II, v. 49, p. 1601-1622, 2002. reporta que os oceanos tropicais representam fontes de CO2 para a atmosfera, enquanto que regiões oceânicas de médias e altas latitudes absorvem o CO2 atmosférico, sendo considerados sumidouros de CO2.

A boia do SiMCosta apresenta apenas um mês de dados, entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015. Essa boia foi ancorada águas rasas, próxima ao Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (CEBIMar/USP), na posição 234950,1 S, 452519,8 W. As duas figuras exemplificam a robustez e a importância das medidas realizadas por esses instrumentos para estudos de variabilidade climática na interface oceano-atmosfera. Os dados apresentados aqui nessas figuras são inéditos na literatura científica. Embora não completamente tratados para esse trabalho, os dados comprovam o fato de que, nos dois casos, o calor sensível é cerca de uma ordem de magnitude maior do que o calor latente nas escalas diurna e sazonal. Muito mais difícil do que estimar a absorção global de CO2 é compreender os processos físicos regionais envolvidos na determinação destes fluxos. A acurácia de estudos regionais é geralmente limitada pela deficiência em se resolver adequadamente a velocidade de transferência dos gases.

; JUSTI, . Tempo e Clima no Brasil, 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, v. 1, p. 463, ISBN 978-85-86238-92-5, 2009. os sistemas frontais, os ciclones, os sistemas convectivos de mesoescala (SCMs), os sistemas ciclônicos em níveis médios (vírgula invertida) e os vórtices ciclônicos de altos niveis (VCAN) são os distúrbios transientes que alteram a circulação atmosférica e determinam as condições de tempo da região sul do Brasil. Nessa região, assim como no sudeste, há a atuação na escala climatológica da ZCAS e de bloqueios atmosféricos que podem afetar o tempo por períodos próximos ao semanal provocando chuvas intensas. Cavalcanti et al. (2009)CAVALCANTI, F. A. ; FERREIRA, N. J. ; DIAS, . ; JUSTI, . Tempo e Clima no Brasil, 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, v. 1, p. 463, ISBN 978-85-86238-92-5, 2009. também descrevem a atuação das brisas marítimas, sistemas de circulação local totalmente dependentes das condições oceânicas vizinhas à costa. Parise (2014)PARISE, C. K.

(2011)SOARES, H. C. ; PEZZI, L. P. ; GHERARDI, . ; PAES. E. T. Oceanic and atmospheric patterns during spawning periods prior to extreme catches of the Brazilian Sardine (Sardinella brasiliensis) in the Southwest Atlantic. Scientia Marina. v. 75, p. 665-677, 2011. descrevem que existem fortes evidências entre eventos de grande captura da sardinha verdadeira com processos oceanográficos que modulam a interação oceano-atmosfera no Atlântico Sudoeste. Estudos de caso realizados por esses autores revelaram que a captura máxima da sardinha verdadeira na plataforma continental sudeste do Brasil parece ser modulada pelos campos de TSM no ano anterior à captura. Anomalias negativas de TSM nessa região do Oceano Atlântico Sudoeste podem ser uma resposta ao aumento da cobertura de nuvens e à redução da incidência de radiação de ondas curtas. Se essas condições predominarem em um ano anterior à pesca da sardinha, elas podem levar a um máximo de captura. Esta situação pode assumir uma configuração diferente, em anos onde a anomalia de TSM seja positiva um ano antes do período de captura mínima. Segundo Bakun e Parish (1990)BAKUN, A.

Os efeitos da variabilidade climática e de mesoescala oceânica do Oceano Atlântico Sudoeste no clima e tempo da América do Sul ainda não são completamente entendidos. Sugere-se, porém que esta região tem um papel muito importante para o tempo e clima do Brasil, especialmente suas regiões sul e sudeste, pois vários fenômenos atmosféricos que afetam o continente sul-americano surgem nas regiões costeiras ao largo do Oceano Atlântico Sudoeste ou passam por sobre esse oceano. O Oceano Atlântico Sul é uma região caracterizada pelo surgimento e passagem de sistemas transientes que, eventualmente, atingem o sul e sudeste da América do Sul. A melhor compreensão da física envolvida nos processos de interação oceano-atmosfera que ocorrem nesta região e que podem ser observados in situ através de navios, boias de deriva, boias fixas ou qualquer outro meio, em caráter operacional, contribuirá para a melhoria das simulações e previsões de tempo e clima para o Brasil e outros países sul-americanos. Hurrell et al. (2006)HURRELL, J. W. ; VISBECK, M. ; BUSALACCHI, A.

In a general view, the interaction of the ocean with the atmosphere in regions of intense oceanic mesoscale activity (oceanographic fronts, meanders and eddies typical of spatial scales of about 100-500 km and time scales of about 2-3 months) presents a positive correlation between the sea surface temperature (SST) and meteorological variables such as the stability of the Marine Atmospheric Boundary Layer (MABL), the wind intensity and the heat, momentum and gas fluxes between the ocean and the atmosphere. This suggests that the ocean forces the atmosphere at the spatial and temporal scales related to the oceanic mesoscale. Mostly based on observational data, this work presents a brief scientific revision on the impact of the mesoscale structures present in the Southwestern Atlantic Ocean on some components of the coupled ocean-atmosphere system that, in certain aspects, impact the weather and the climate of the adjacent continental regions of South America.

It is also included in this article a brief review of the state of the art knowledge about the oceanic part of the South Atlantic Convergence Zone. This paper presents the general oceanographic characteristics of the study area, including some aspects about the South Atlantic circulation and variability. Recalling the fact that the subtropical South Atlantic is a Storm Track region, this paper also discusses the impacts of the SST gradients of the Southwestern Atlantic Ocean on the transient atmospheric systems that frequently cross the region. In addition, the paper discusses novel indications that the oceanographic processes occurring at the southern coast of Brazil in wintertime have a marked impact on the MABL modulation over the southern Brazilian continental shelf. The paper reports past and present indications that the ecological processes caused by the atmospheric and marine climate variability of the southern coast of Brazil impact the spawning and catches of the Brazilian sardine (Sardinella brasiliensis), one of most important renewable marine resources of Brazil.

Avaliação da intensidade e trajetórias dos ciclones extra-tropicais no hemisfério sul sob condições climáticas atuais e de aquecimento global. Dissertação. Universidade Federal de Viçosa, 2011. apontam na mesma direção do trabalho prévio de Bengtsson et al. (2006), que usaram modelos globais de circulação atmosféricos mais complexos que Freitas (2011)FREITAS, . Avaliação da intensidade e trajetórias dos ciclones extra-tropicais no hemisfério sul sob condições climáticas atuais e de aquecimento global. Dissertação. Universidade Federal de Viçosa, 2011. . Neste trabalho, os autores mostram que a trajetória dos ciclones seria levemente afetada em sua direção e intensidade para algumas regiões do Hemisfério Sul, tal como a América do Sul e Austrália. Bengtsson et al. (2006) argumentam que um aumento na intensidade dos ciclones, embora leve, estaria associado ao seu deslocamento mais para o sul dos STs. Segundo Cavalcanti et al. (2009)CAVALCANTI, F. A. ; FERREIRA, N. J. ; DIAS, .

Com isso, a habilidade dos modelos em prever os níveis futuros de CO2 é limitada e, portanto, falha-se em prever as mudanças climáticas com uma melhor precisão (Jiang et al. , 2008JIANG, L. ; CAI, W. ; WANG, Y. A comparative study of carbon dioxide degassing in river and marine-dominated estuaries. Limnology Oceanography, v. 53, n. 6, p. 2603-2615 2008. ). Sabe-se que os modelos numéricos climáticos são bastante discordantes entre si na simulação dos fluxos de calor, umidade e de momentum entre o oceano e a atmosfera (Wainer et al. , 2003WAINER, I; TASCHETTO, A. ; SOARES, J. ; OLIVEIRA, A. P. ; OTTO-BLIESNER, B. ; BRADY, E. Intercomparison of Heat Fluxes in the South Atlantic. Part I: The Seasonal Cycle. Journal of Climate, v. 16, p. 706-714, 2003. ). Estas discrepâncias são bastante conhecidas sobre as regiões tropicais e subtropicais do Oceano Atlântico Sul. Conhecer estes erros e tentar melhorar a representação destas variáveis em modelos numéricos ainda é um grande desafio científico.

No se parece en nada a su hermana mayor, Rosario, quien es muy espontánea, y cuando se pone nerviosa, se enfada con todo el mundo. Rosario es clavada a su madre, mientras que Dolores es igual que su tía paterna, Isabel.
Она ни в чем не похожа на свою старшую сестру Розарио, которая очень взбаумашна, и когда она нервничает, она ссорится со всеми. Розарио - копия мамы, а Долорес - такая же, как ее тетя по папе, Изабель.

Sensitivity and memory of the current mean climate to increased Antarctic sea ice: The role of sea ice dynamics. Tese, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), São José dos Campos, 2014. examina um cenário de aumento na extensão e espessura do gelo marinho antártico demonstrando uma intensificação do jato polar e uma consequente mudança nas características dos STs. A densidade de trajetórias dos ciclones, ciclogênese e ciclólise aumentará sobre as altas e médias latitudes. Porém, a atividade dos distúrbios transientes será reduzida sobre a América do Sul devido ao deslocamento das tempestades mais para o sul. No cenário examinado por Parise (2014)PARISE, C. K. Sensitivity and memory of the current mean climate to increased Antarctic sea ice: The role of sea ice dynamics. Tese, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), São José dos Campos, 2014. , ocorrerá também uma redução na formação de ciclones sobre as duas principais regiões ciclogenéticas no Oceano Atlântico Sul e América do Sul entre 30 S e 45 S.

Soma-se a isto o fato de que o estado atual da superfície do mar é, não raramente, defasado temporalmente e espacialmente em relação ao vento superficial (forçante). Sei que, caso retornemos a Lisboa, seremos heróis. Seremos recebidos com festa e serei condecorado pelo rei Manuel. Um sonho tornou-se realidade. Portugal descobriu o caminho para a Índia. Em breve, teremos comércio com todas as nações, transformaremos os países em nossas colônias e nos tornaremos mais ricos do que a Espanha, Inglaterra e França. E dir-se-á que tudo começou a 8 de julho de 1497: a viagem de descoberta de Vasco da Gama. " Utilizando dados de seis estações meteorológicas durante os anos de 1958 a 2000 em latitudes entre 40 S e 65 S, Marshall (2003)MARSHALL, G. J. Trends in the Southern Annular Mode from Observations and Reanalyses. Journal of Climate, v. 16, p. 4134-4143, 2003.

descreve que no período estudado houve um aumento na diferença entre os campos zonais de pressão ao nível médio do mar entre as altas (diminuindo) e as médias latitudes (aumentando), o que resulta numa tendência positiva especialmente alta a partir da década de 1970. Thompson e Solomon (2002)THOMPSON, D. W. J. ; SOLOMON, S. Interpretation of recent Southern Hemisphere climate change. Science, v. 296, p. 895-899, 2002. explicaram essa tendência positiva da SAM através do resfriamento da baixa estratosfera sobre o continente antártico, principalmente devido à diminuição das concentrações de ozônio. Em consequência, ainda segundo Thompson e Solomon (2002)THOMPSON, D. W. J. ; SOLOMON, S. Interpretation of recent Southern Hemisphere climate change. Science, v. 296, p. 895-899, 2002. , acredita-se que a alteração da SAM e sua atual tendência contribuem de maneira acentuada para o aquecimento da região oeste da Península Antártica e o resfriamento da região leste do continente antártico constatado nos dias de hoje. O principal ponto desta seção é identificar quem são os principais players do mercado e descobrir os seus pontos fortes e fracos.

É muito importante que se aumente o número de estações, bem como a frequência temporal de amostragem in situ no oceano, pois isso proporcionaria um aumento no conhecimento sobre comportamento climatológico das variáveis e processos determinantes para as interações oceano-atmosfera. A camada limite atmosférica marinha (CLAM) é localmente modulada pela temperatura da superfície do mar (TSM) que se encontra logo abaixo dela. Essa modulação vem sendo estudada em várias regiões do mundo onde ocorrem frentes oceânicas, como é o caso da língua de água fria observada em superfície e sub-superfície nos oceanos Pacífico e Atlântico tropicais, no Oceano Austral e, ultimamente de maneira incipiente no Oceano Atlântico Sudoeste na região sudoeste do giro subtropical da circulação média do Atlântico, onde as correntes do Brasil e das Malvinas se encontram, denominada de Confluência Brasil-Malvinas (CBM).

; CLARKE, R. A. ; DELWORTH, T. L. et al. Atlantic climate variability and predicability: A CLIVAR perspective. Journal of Climate, v. 19, p. 5100-5121, 2006. descreve que o NAO é o padrão mais pronunciado e recorrente de variabilidade da circulação atmosférica, influenciando a variabilidade climática desde a costa leste americana até a Sibéria e do Ártico até o Atlântico Norte Subtropical. Segundo os autores, há um consenso de que a variabilidade atmosférica associada ao NAO é originada da dinâmica da atmosfera extratropical e bastante pronunciada na escala interanual. Os autores descrevem também que os processos de interação oceano-atmosfera no hemisfério norte determinados pelos campos de TSM e pela distribuição de gelo marinho teriam impacto na evolução temporal recente do NAO. No livro, o autor César Simões Salim traz um roteiro objetivo de como fazer um plano de negócio, detalhando todos os aspectos que devem fazer parte do documento.

Mas essa não é a única utilidade dessa ferramenta. Ela também pode ser usada por empreendedores que já têm um negócio rodando, mas desejam expandir as suas atividades ou abrir uma nova unidade da empresa.

; PARRISH, R. H. Comparative studies of coastal pelagic fish reproductive habitats: the Brazilian sardine (Sardinella aurita). J. Cons. Int. Explor. Mer. , v. 46, n. 3, p. 269-283, 1990. , a estratégia reprodutiva da sardinha verdadeira favorece uma desova em oceano estável (estratificado) e enriquecido (altas concentrações de nutrientes e oxigênio), o que facilita a retenção e o desenvolvimento das larvas. Ainda há muito o que se pesquisar para melhor compreender o papel do Oceano Atlântico Sul no tempo e no clima do Brasil. Questões mais agudas dizem respeito ao papel da variabilidade climática marinha e da mesoescala oceânica, especialmente expressa através da TSM, na modulação espaço-temporal da CLAM e no tempo meteorológico das regiões costeiras do país, cuja linha de costa tem cerca de 7370 km de extensão. Lembrando que dados (em geral parametrizados) de fluxos de calor entre a atmosfera e o oceano são variáveis imprescindíveis para a previsão do tempo e clima, o estabelecimento de programas de observação para suprir essa demanda é não somente necessário, mas imperativo.

The paper finishes presenting some of the current observational efforts of Brazil aiming the collection of marine meteorology data in the South and Equatorial Atlantic Ocean. These efforts intend to widen our understanding of the ocean-atmosphere coupling at the synoptic and climatic scales as well as the role of the Atlantic Ocean in controlling the heat, momentum and carbon dioxide fluxes to the atmosphere. O plano de negócios é um instrumento que ajuda o empresário a planejar o futuro da empresa, traçando um retrato do mercado e prevendo diferentes cenários. Assim, você consegue antever situações adversas e já deixar um plano traçado para superá-las. Segundo Freitas (2011)FREITAS, . Avaliação da intensidade e trajetórias dos ciclones extra-tropicais no hemisfério sul sob condições climáticas atuais e de aquecimento global. Dissertação. Universidade Federal de Viçosa, 2011.

; KOUSKY, V. E. ; ROPELEWSKI, C. F. The South America Monsoon Circulation and Its Relationship to Rainfall over West-Central Brazil. Journal of Climate, v. 17, p. 47-66, 2004. mostram que de 50 da precipitação anual sobre a América do Sul tropical e subtropical ocorre nos meses de verão austral (dezembro a fevereiro) e cerca de 90 durante os meses de outubro a abril. Marengo (2005)MARENGO, J. A. The characteristics and variability of the atmospheric water balance in the Amazon basin: Spatial and temporal variability. Climate Dynamics, v. 24, p. 11-22, 2005. , analisando a variabilidade temporal e espacial do balanço de umidade na região da bacia amazônica e arredores, mostrou que os períodos de primavera e verão apresentam forte convergência de umidade encontrada ao longo da ZCAS. Summerhayes (2009)SUMMERHAYES, C. The Antarctic environment in the Global System: In: Turner, J. ; Bindschadler, R. ; Convey, P. ; di Prisco, G. ; Fahrbach, E. ; Gutt, J. ; Hogdson, D. ; Mayewski, P. ; C. Summerhayes (Eds. ): Chapter 1, Antarctic Climate Change and the environment: a contribution to the International Polar Year 2007-2008.

Principalmente com base em dados observacionais, porém não exclusivamente, este trabalho apresenta uma breve revisão científica sobre o impacto das estruturas de mesoescala presentes no Oceano Atlântico Sudoeste em alguns componentes do sistema acoplado oceano-atmosfera que, em certos aspectos, impactam o tempo e o clima da regiões continentais adjacentes na América do Sul. Inclui-se neste artigo também uma breve revisão do estado da arte do conhecimento sobre a parte oceânica da Zona de Convergência do Atlântico Sul. Este artigo apresenta as características oceanográficas gerais da área de estudo, incluindo alguns aspectos sobre a circulação do Atlântico Sul e a variabilidade. Lembrando do fato que o Atlântico Sudoeste e Sul são regiões consideradas como trilha de tempestade, este trabalho também discute os impactos dos gradientes de TSM do Oceano Atlântico Sul Ocidental sobre os sistemas atmosféricos transientes que atravessam frequentemente esta região. Além disso, o artigo discute novos indícios de que os processos oceanográficos que ocorrem no litoral sul do Brasil no inverno tem um forte impacto sobre a modulação CLAM sobre a plataforma continental do sul do Brasil.

O artigo aponta também índicos passados e presentes que os processos ecológicos causados pela variabilidade climática atmosférica e marinha na costa sul do Brasil impactam na desova e captura da sardinha (Sardinella Brasiliensis), que é um dos mais importantes recursos marinhos renováveis do Brasil. O artigo termina apresentando alguns dos esforços observacionais atuais do Brasil, visando a coleta de dados meteorológicos e marinhos no Oceano Atlântico Equatorial e Sul. Estes esforços visam aumentar a nossa compreensão do acoplamento oceano-atmosfera nas escalas sinóticas e climáticas, bem como o papel do Oceano Atlântico em controlar o calor, momentum e fluxos de dióxido de carbono para a atmosfera. Apesar de que o Oceano Global, na média, ser considerado um sumidouro de CO2, a distribuição desse gás no oceano apresenta uma grande variabilidade espacial e temporal (Takahashi et al. , 2002TAKAHASHI, T. ; SUTHERLAND, S. C. ; SWEENEY, C. ; POISSON, A. ; METZL, N. et al. Global sea-air CO2 flux based on climatological surface ocean pCO2, and seasonal biological and temperature effects.

Uma redução da precipitação sobre a América do Sul é prevista devido ao aumento na estabilidade estática da atmosfera causado pelo enfraquecimento do jato subtropical. As trocas de dióxido de carbono (CO2) que ocorrem na interface oceano-atmosfera são uma das componentes mais importantes do ciclo do carbono antropogênico e natural global (IPCC, 2013IPCC. Climate Change 2013: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (T. F. Stocker, D. Qin, . Plattner, M. Tignor, S. K. Allen, J. Boschung, A. Nauels, Y. Xia, V. Bex and P. M. Midgley (eds. )). Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, USA, 2013. ). Em escalas de tempo longas (multi-decenais a milhares de anos), a transferência do CO2 com origem em águas profundas é um fator crítico para regular a concentração desse gás na atmosfera, bem como para regular as oscilações climáticas entre as eras climáticas geladas e as relativamente quentes. Cerca de um terço do CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis na era industrial já foi absorvido pelos oceanos (Canadell et al. , 2007CANADELL, J. G. ; QUÉRÉ, C. ; RAUPACH, M.

Trends in the Southern Annular Mode from Observations and Reanalyses. Journal of Climate, v. 16, p. 4134-4143, 2003. , o SAM é o principal modo de variabilidade atmosférica do hemisfério sul, nas latitudes extratropicais e mais altas, consistindo-se de um padrão zonalmente simétrico (anular) de propriedades sincronizadas em diferença de fase entre a Antártica e as médias latitudes. A identificação desses padrões é comumente realizada através de Análises de Componentes Principais (Funções Ortogonais Empíricas) em diversos campos atmosféricos incluindo a temperatura do ar e pressão ao nível do mar, altura geopotencial e a componente zonal do vento. A fase positiva (negativa) do SAM indica que o campo de pressão sobre a Antártica é mais baixo (alto) que nas latitudes médias do hemisfério sul. Dolores Miranda Vázquez es una estudiante universitaria de Madrid. Tiene veintitrés años, estudia en la Universidad Politécnica. Cursa quinto año de Arquitectura. Es una chica simpática y alegre.

R. ; FIELD, C. B. ; BUITENHUIS, E. T. ; CIAIS, P. ; CONWAY, T. J. ; GILLETT, N. P. ; HOUGHTON, R. A. ; MARLAND, G. Contributions to accelerating atmospheric CO2 growth from economic activity, carbon intensity, and efficiency of natural sinks. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 104, p. 18870-18886, 2007. ). O aumento das concentrações atmosféricas de CO2 ocorrido desde 1850 foi suficiente para provocar uma mudança de sinal do papel global dos oceanos no balanço de carbono. Antes das grandes perturbações antropogênicas causadas após a Revolução Industrial, os oceanos tinham o papel global de principais emissores de CO2 para a atmosfera. Nos dias de hoje, o Oceano Global, em termos médios espaciais, passou a ser um sumidouro de carbono (Sabine et al. , 2004SABINE, C. L. ; FEELY, R. A. ; GRUBER, N. ; KEY, R. M. ; LEE, K. et al. The oceanic sink for anthropogenic CO2. Science, v. 305, P. 367-371, 2004. ).

Por exemplo, os modelos numéricos de transferência de gás mais utilizados diferem por fatores de três ou mais (Banerjee e MacIntyre, 2004BANERJEE, S. ; MACINTYRE, S. The air-water interface: Turbulence and scalar Exchange. In: Liu, P. L. F. (Ed. ): Advances in Coastal and Ocean Engineering, p. 181-237, World Sci. , Hackensack, N. J. , 2004. ). Isso se reflete em incertezas de pelo menos 300, como mostrado em recentes tentativas de calcular o fluxo líquido de CO2 nos oceanos (Donelan et al. , 2002DONELAN, M. A. ; DRENNAN, W. M. ; SALTZMAN, E. S. ; WANNINKHOF, R. Gas transfer at water surfaces, Geophysical Monograph Series, v. 127, p. 1-10, AGU, Washington, D. C, 2002. ; Takahashi et al. , 2002TAKAHASHI, T. ; SUTHERLAND, S. C. ; SWEENEY, C. ; POISSON, A. ; METZL, N. et al. Global sea-air CO2 flux based on climatological surface ocean pCO2, and seasonal biological and temperature effects. Deep-Sea Research II, v. 49, p. 1601-1622, 2002. ). Tais incertezas são devidas às características altamente variáveis de fatores correlacionados como ventos, ondas, sulfactantes e a convecção termal ou estratificação.

, por exemplo, analisou um cenário de aquecimento global A1B (IPCC) com respeito ao cenário atual. A autora mostra, por exemplo, que os campos de anomalia do transporte meridional de calor sensível (Fig. 1) poderão sofrer mudanças consideráveis na região do Oceano Atlântico subtropical. Anomalias negativas extremamente altas serão encontradas nas latitudes abaixo da FST, especialmente sobre a Patagônia, na região da CBM e no centro do Oceano Atlântico Sul nos meses de inverno. A autora indicou que, no cenário de aquecimento global A1B, as trajetórias dos ciclones extratropicais deverão sofrer uma modificação na sua distribuição futura, provavelmente associada à redução da cobertura de gelo antártico no futuro. Como consequência, haveria o deslocamento dos STs de aproximadamente 5 para o sul. De uma certa forma, os resultados de Freitas (2011)FREITAS, .

; PARRISH, R. H. Comparative studies of coastal pelagic fish reproductive habitats: the Brazilian sardine (Sardinella aurita). J. Cons. Int. Explor. Mer. , v. 46, n. 3, p. 269-283, 1990. . A análise de cenários é um conceito de origem militar, mas que é muito utilizado por empreendedores que estão fazendo Planos de Negócios. A ideia é estabelecer estratégias para lidar com possíveis contextos futuros, considerando situações otimistas, pessimistas e realistas. Grimm et al. (2007)GRIMM, A. M. ; PAL, J. ; GIORGI, F. Connection between spring conditions and peak summer monsoon rainfall in South America: Role of soil moisture, surface temperature, and topography in eastern Brazil. Journal of Climate, v. 20, p. 5929-5945, 2007.

No Brasil, os únicos programas operacionais de observação da interface oceano-atmosfera são atualmente conduzidos sob o guarda-chuva do Programa GOOS-Brasil (Global Ocean Observing System, Brasil - ). Esse programa, dirigido ao oceano profundo, por sua vez faz parte da rede OCEATLAN (Aliança Regional para a Oceanografia no Atlântico Sudoeste Superior e Tropical) que mantém os programas operacionais PIRATA (Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic) e PNBoia (Programa Nacional de Boias). As Figs. 5 e 6 são exemplos de séries de tempo de calor sensível e calor latente estimados a partir dos dados coletados por duas boias fixas dos projetos PNBoia e SiMCosta no litoral do estado de São Paulo ao largo das cidades de Santos e São Sebastião, respectivamente. A boia do PNBoia apresenta dados entre abril de 2011 e fevereiro de 2013, com uma falha de aquisição entre agosto e dezembro de 2011. Essa boia foi ancorada em profundidade próxima a 200 m na quebra de plataforma continental na posição 2517 S, 4456 W.

Brasileira e premiada em concurso internacional de projetos de combate às mudancas climaticas

Atualmente não existem grandes controvérsias nem mesmo em relação à magnitude da absorção do carbono pelos oceanos em termos globais, estima-se que a absorção global de carbono pelos oceanos esteja em torno de 2 Pg (Canadell et al. , 2007CANADELL, J. G. ; QUÉRÉ, C. ; RAUPACH, M. R. ; FIELD, C. B. ; BUITENHUIS, E. T. ; CIAIS, P. ; CONWAY, T. J. ; GILLETT, N. P. ; HOUGHTON, R. A. ; MARLAND, G. Contributions to accelerating atmospheric CO2 growth from economic activity, carbon intensity, and efficiency of natural sinks. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 104, p. 18870-18886, 2007. ). Quando a pressão está alta, acima de 140 x 90 mmHg, há taquicardia e se a pressão continuar subindo, existe risco de infarto. Os sintomas que podem indicar que a pessoa está tendo ou pode ter um infarto incluem dor no peito ou no braço, sensação de má digestão, tontura e suor frio. Neste caso deve-se ir ao pronto-socorro ou chamar uma ambulância. Veja quais são os primeiros sintomas do infarto. O Efeito Estufa ocorre devido à presença dos gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera. Esses absorvem a radiação infravermelha terrestre e reemitem parte dela de volta à superfície terrestre e à atmosfera, aquecendo o sistema terrestre.

sugerem que, ao chegar no final da estação seca do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil no final da primavera, a baixa quantidade de nebulosidade no decorrer desta estação acabaria por favorecer o aumento radiação solar líquida em superfície sobre a região costeira do Oceano Atlântico Sudoeste. Esta situação, por sua vez, acabaria por favorecer o abaixamento da pressão, o aumento da convergência em baixos níveis e uma circulação anômala ciclônica no sudeste do Brasil. Essas características todas, associadas a um aumento na convecção, tendem a aumentar a precipitação na região Centro-Oeste do Brasil (Grimm et al. , 2007GRIMM, A. M. ; PAL, J. ; GIORGI, F. Connection between spring conditions and peak summer monsoon rainfall in South America: Role of soil moisture, surface temperature, and topography in eastern Brazil. Journal of Climate, v. 20, p. 5929-5945, 2007. ) e desenvolver configurações atmosféricas que acabam por favorecer o estabelecimento da ZCAS. Segundo Marshall (2003)MARSHALL, G. J.

Dessa forma, você descobre qual é o diferencial competitivo do seu negócio. O batimento cardíacoinferior a 60 batimentos por minuto, pode ocorrer devido ao envelhecimento ou ser apenas um efeito colateral de certos medicamentos para o coração, por exemplo. Porém, a FC baixa também pode indicar problemas cardíacos como bloqueio cardíaco ou disfunção do nódulo sinusal, principalmente se for acompanhada de tonturas, cansaço ou falta de ar. Assim, seo batimento cardíaco estiver fraco, deve-se consultar um cardiologista para fazer exames ao coração, identificar a causa e iniciar o tratamento, se necessário. As tendências previstas para a costa leste da América do Sul, em um cenário de aquecimento global, podem favorecer a intensificação dos STs, aumentando a probabilidade de ocorrência dos ciclones extratropicais mais intensos no Atlântico Sul. Freitas (2011)FREITAS, . Avaliação da intensidade e trajetórias dos ciclones extra-tropicais no hemisfério sul sob condições climáticas atuais e de aquecimento global. Dissertação. Universidade Federal de Viçosa, 2011.

  • Como o meu produto ou serviço se destaca entre os concorrentes?
  • O preço escolhido está de acordo com a realidade do mercado?
  • Como posso descrever o comportamento de compra do meu cliente?
  • Qual a melhor forma de fazer com que os clientes conheçam o que estou oferecendo?
  • As vendas acontecerão em algum espaço físico?
  • Será necessário criar uma loja online?
  • Quais canais de divulgação são os mais adequados?

Deep-Sea Research II, v. 49, p. 1601-1622, 2002. , 2009TAKAHASHI, T. ; SUTHERLAND, S. C. ; WANNINKHOF, R. ; SWEENEY, C. ; FEELY, R. A. et al. Climatological mean and decadal change in surface ocean pCO2, and net sea-air CO2 flux over the global oceans. Deep-Sea Research II, v. 56, p. 554-577, 2009. ). De acordo com esses autores, a diferença entre a pressão parcial de CO2 entre o oceano e a atmosfera (ΔpCO2) é o mecanismo termoquímico que direciona o sentido do fluxo do CO2 na interface oceano-atmosfera. As regiões oceânicas onde a concentração superficial do CO2 é maior do que as concentrações atmosféricas se caracterizam como regiões fontes de CO2. Este é o caso em grande parte dos Oceanos Pacifico e Atlântico Tropical, sendo que essa situação é mais acentuada no Pacífico Equatorial Leste. Por outro lado, as regiões denominadas de sumidouros de CO2 são aquelas onde a concentração atmosférica de CO2 passa a ser maior do que a superficial oceânica. Nesse caso ocorre uma transferência desse gás no sentido atmosfera-oceano. Por exemplo, essa é a situação verificada tanto no Oceano Atlântico Norte quanto no Oceano Atlântico Sul. Soares et al.

Ao invés, o principal objetivo desse é oferecer uma breve revisão do que se conhece acerca do papel desse oceano em algumas componentes do sistema climático e sobre a situação atmosférica sinótica a partir de dados observacionais. A TSM exerce um papel importantíssimo no balanço de calor entre o oceano e a atmosfera pois, através dela, a energia na forma de fluxos de calor é trocada. Pequenas variações de TSM podem acarretar grandes variações nos fluxos de calor na interface oceano-atmosfera e esses, por sua vez, tem papel preponderante na manutenção do clima do planeta. Os trabalhos de Moura e Shukla (1981)MOURA, A. D. ; SHUKLA, J. On the dynamics of droughts in northeast Brazil: Observations, theory and numerical experiments with a general circulation model. Journal of the Atmospheric Sciences, v. 38, n. 7, p. 2653-2675, 1981. , Ropelewski e Halpert (1987ROPELEWSKI, C. F. ; HALPERT M. S. Global and regional scale precipitation patterns associated with the El Niño/Southern Oscillation. Monthly Weather Review, v. 115, p. 1606-1626, 1987. , 1989ROPELEWSKI, C.

Outra questão importante ainda em aberto diz respeito ao balanço de CO2 entre o oceano e a atmosfera e também entre os ecossistemas costeiros e a atmosfera. Nos dias de hoje, existe no Brasil ainda uma completa falta de informação sobre a variabilidade dos fluxos de carbono em ambientes costeiros vulneráveis como os estuários, manguezais, pântanos salgados, pradarias submersas e outros. Segundo Twilley et al. (1992)TWILLEY, R.R.; CHEN, R.H.; HARGIS, T. Carbon sinks in mangroves and their implications to carbon budget of tropical coastal ecosystems. Water, Air, and Soil Pollution, v. 64(1-2), p. 265-288, 1992., além de terem importância primária para a manutenção da produtividade costeira (interferindo na produção pesqueira e economia associada, conforme discutido na sessão 6 desse trabalho), as margens continentais têm grande impacto no fluxo global de carbono. Twilley et al. (1992)TWILLEY, R.R.; CHEN, R.H.; HARGIS, T. Carbon sinks in mangroves and their implications to carbon budget of tropical coastal ecosystems. Water, Air, and Soil Pollution, v. 64(1-2), p. 265-288, 1992. descrevem que cerca de 50 de todo o material terrígeno descarregado ao oceano global tem origem em apenas 21 grandes sistemas fluviais do planeta. A importância das regiões tropicais da biosfera, segundo os autores, é ainda mais acentuada pois as áreas costeiras dessas regiões são as mais ativas do ponto de vista biogeoquímico e representam importantes regiões sumidoras de carbono da biosfera.

*

Postar um comentário (0)
Postagem Anterior Proxima Postagem